29 de jun. de 2012

E veio o silêncio...





☆... Doeu quando passei os olhos na palavra “despedida” ali desfocada, descabida e murcha. Ela não estava no centro, mas sim no início. Se é que ele existiu pra você. De onde veio? eu não sei, não entendo. Mas sei que dói em cada linha das tuas letras miúdas aqui despretensiosas, soltas circulando na minha falta de pretensão de querer agradar o mundo. No meio dessa gente hipócrita com cara de borracha fosca, eu te achei e te fiz meu amigo. (meu melhor). Consertei minhas verdades pra te mostrá-las mais bonitas, tu soubeste da minha dor quando lhe contei das minhas piores lembranças. É com lágrimas agora, que guardo de ti a risada invisível que nos preenchia nas tardes modorrentas de calor e tédio. E toda essa vontade de gritar explode aqui dentro feito bomba relógio. Poxa! Eu sou de verdade! Eu não sei forçar sentimento algum. Eu sinto, sinto muito sabe, sinto o encantamento quase transparente se tornando cinza, até que se torne preto e branco, bem no meio da nossa cumplicidade silenciosa, no nosso jeito rotineiro de dizer Oi. Não era hábito de minha parte, nunca foi. Era feeling, acredito. O silêncio não veio só, ele trouxe a companhia do medo (do teu medo). A tua “despedida” eu vou beber até engasgar, pra sufocar esse tal carma que você descreve como perda. E se quer mesmo saber, essa droga de literatura é fria demais pra esse coração meu tão quente. ...



☆ Ju Fuzeto - Blog Um Lugar ao sol perto do vento ...



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